sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Primogênito!

Aos vinte e nove de janeiro de 1980, sob o signo de Aquarius, à luz da lua crescente,  nascia, às margens do Rio Tapajós, meu primeiro filho, a quem demos o nome de Benjamin, que hoje completa 36 anos de vida.
Em meio a tropeços, dificuldades, maus e bons momentos, vou tocando essa oportunidade que o universo me concedeu. Como todas as outras, não recebi nenhum manual de instruções, nenhuma bússola, nenhuma cartilha... Fui aprendendo a ser mãe ainda com os resquícios da adolescência. Aos trancos e barrancos, ora errando, ora acertando...
Dediquei minha juventude a essa "causa". Em alguns momentos considerei pesado o fardo, mas em outros momentos foi pura leveza, prazer e alegria. No fundo nunca perdi minha identidade para me consagrar apenas "Mãe". Talvez tenha sido negligente, permissiva, opressora, ausente... Talvez tenha falado demais ou de menos, talvez tenha fechado os olhos em algumas situações... Esse manual realmente faz falta! Se tivesse a maturidade que tenho hoje, teria sido diferente, teria sido melhor? Realmente não sei! Mas sei que fiz tudo que estava ao meu alcance, tudo que sabia e que podia. Eu dei o meu melhor! E me encho de felicidade em vê-lo assim, hoje. Um homem de boa índole, coração bom, gente do bem. Íntegro, honesto, companheiro, verdadeiro, correto, apaziguador, apaziguado, amadurecendo ainda... E agradeço aos céus esse presente!
Feliz aniversário, feliz sempre! Benjamin...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Essa tal felicidade

O que é mesmo essa tal felicidade? De uma coisa tenho certeza. A felicidade não é perene, não é constante... É algo que se constrói todo dia, toda hora, todo minuto. É a soma de tudo que produzimos, das nossas escolhas, das nossas atitudes, da nossa sanidade, dos nossos cuidados com nós mesmos e com os nossos afetos, e com tudo e todos que nos rodeiam. A felicidade é o resultado daquilo que plantamos. Ela é nossa colheita, nosso fruto precioso. Muitas vezes ao longo da nossa jornada encontramos terrenos muito férteis, e fáceis de arar. Outras vezes nos deparamos com terrenos improdutivos, onde quase nada brota, e isso requer muito trabalho e cuidado. Então a felicidade pode até se extinguir por um certo momento, a espera de uma boa chuva, de um novo tempo para rebrotar...
Quase todos os dias sopram ventos de angústia, agonia, medos e incertezas sobre nossas cabeças. Quase todos os dias somos surpreendidos por uma nuvem de temores, equívocos, baixo astral... Onde tudo parece dar errado. E partimos sempre em busca da tal felicidade. Mas não existe um caminho para a felicidade, ela é o próprio caminho. Ela está nas pequenas coisas, nos pequenos gestos. Numa palavra que escutamos, numa caixa de chocolate, num projeto de vida, no vento que sopra nosso cabelo, na água fria da cachoeira, na serenidade do mar, ou no mar revolto. Nas nossas conquistas, nos nossos planos e sonhos e delírios. A felicidade está dentro de nós. Às vezes tão escondida que nem a percebemos. Acho que vem daí aquela frase comum: "Nós éramos felizes e nem sabíamos"... A felicidade está na alegria, na amizade, no amor, no lazer, no labor, na vida! Como dizia Schopenhauer (que nem gosto tanto, rsrss) "A nossa felicidade depende mais do que temos nas nossas cabeças, do que nos nossos bolsos". Mas Freud também dizia "A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz". E eu vos digo: Seja feliz! Eu, por mim, só quero é ser feliz. Eu gosto dessa tal felicidade! Quem quiser que ache piegas, ou que atire a primeira pedra...