As vezes, antes de dormir, quando os devaneios cavalgam carneirinhos
brancos, pulando a cerca das lembranças, e trazendo de volta tantos
afetos guardados, momentos mágicos, que um dia foram o presente, e que
agora são imagens guardadas nas paredes da memória. Mas que de vez em
quando cavalgam carneirinhos brancos e voltam pra nós…
Então fico aqui, debaixo dos lençois, deixando que essas imagens venham suavemente, e que de alguma maneira se materializem diante de mim, e me envolvam nessa aura translúcida de juventude e passado, sensações, aromas, lembranças, memórias, afetos…
Me lembro dos meus desesseis, carregados nas costas, espalhados na mochila, fluindo pelos póros… Como eram leves! Como eram livres, meus desesseis anos…
Andarilhava pela imensidão das praias do sul da bahia. tão vazias, tão lindas… Ao lado de amigos, jovens e belos e livres como eu. Buscávamos nada mais que não fosse, viver o momento. Aquele momento e pronto!
Não queríamos mais nada, além de sonhar, amar, e viajar para dentro de nós mesmos, ao som de Pink Floyd, Rolling Stones, Mutantes, Novos Baianos… Atrás de paz, talvez! Pois a espada da rebeldia, da inquietude, dos questionamentos, das transgressões… pairavam sobre nossas cabeças, ávidos por sangue novo!
Paz e espada viviam à nossa espreita…
Mas como eram leves em minhas costas, aqueles desesseis anos… De sonhos, delírios, amores, paz, rebeldia, liberdade, cigarros e som, muito som…
Ainda sonho, e acredito nos delírios e na rebeldia. Mesmo que os anos já não me sejam mais tão leves… São ainda livres! Livres!
Então fico aqui, debaixo dos lençois, deixando que essas imagens venham suavemente, e que de alguma maneira se materializem diante de mim, e me envolvam nessa aura translúcida de juventude e passado, sensações, aromas, lembranças, memórias, afetos…
Me lembro dos meus desesseis, carregados nas costas, espalhados na mochila, fluindo pelos póros… Como eram leves! Como eram livres, meus desesseis anos…
Andarilhava pela imensidão das praias do sul da bahia. tão vazias, tão lindas… Ao lado de amigos, jovens e belos e livres como eu. Buscávamos nada mais que não fosse, viver o momento. Aquele momento e pronto!
Não queríamos mais nada, além de sonhar, amar, e viajar para dentro de nós mesmos, ao som de Pink Floyd, Rolling Stones, Mutantes, Novos Baianos… Atrás de paz, talvez! Pois a espada da rebeldia, da inquietude, dos questionamentos, das transgressões… pairavam sobre nossas cabeças, ávidos por sangue novo!
Paz e espada viviam à nossa espreita…
Mas como eram leves em minhas costas, aqueles desesseis anos… De sonhos, delírios, amores, paz, rebeldia, liberdade, cigarros e som, muito som…
Ainda sonho, e acredito nos delírios e na rebeldia. Mesmo que os anos já não me sejam mais tão leves… São ainda livres! Livres!