quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Pessoas...


Indivíduos, individualidades, criaturas humanas... Cada uma em sua forma: Pessoal e única. Intransferível, exclusiva! Cada uma carregando um mundo em si, e cada uma carregando em si tudo o que todas as outras contém, e tudo que contém no universo. E cada uma carregando em si, elementos, sentimentos, fragmentos, memórias...
O que somos afinal? Além de passageiros efêmeros por aqui? Ou personagens dessa história que não sabemos como vai ser o final? Nem mesmo com toda nossa perspicácia...
Perpetuaremos para sempre, em diversas formas de vida? Ou voltaremos ao pó e pronto! Quais serão nossas perspectivas? Ressurreição! Reencarnação? ou nada? Ou outra alternativa que nem cogitamos? Ou nem estamos aqui, tudo não passa de minha imaginação? Ou de um delírio coletivo?
Sei lá... São tantas as perguntas que nos afligem, são inúmeras as respostas que não temos.
Mas por enquanto vamos considerar um fato consumado, estamos todos no mesmo barco, somos todos iguais, iguais! Mudam as circustâncias, as aparências, as configurações, uma série de coisas... Enfim... Somos todos pessoas, vindas do mesmo canto, do mesmo sopro.
Nos aceitar como somos e aceitar o outro em toda sua plenitude, torna mais leve nosso caminhar.
Perceber nas fraquezas do outro nossas próprias fraquezas nos permite ser mais tolerantes. E constatar que qualquer sentimento, grande ou rasteiro , bonito ou feio, está lá, na essência de cada um de nós. Ainda que não aflore, está lá! Isso também nos torna iguais. Somos parte da mesma sinfonia. Somos frutos da mesma árvore! Não podemos nos esquecer disso... Senão pra nos envaidecer, pelo menos pra frear nossa arrogância...

Um comentário:

Anônimo disse...

E somos todos iguais... E devemos nos tocar disso. Já é hora!